Geração própria de energia elétrica atinge 12 GW no Brasil

O País também está prestes a alcançar 1,5 milhão de consumidores que geram a própria energia,
quase o dobro do que havia um ano atrás
Nesta segunda-feira (25), o Brasil alcançou a marca de 12 gigawatts (GW) de potência instalada
em Geração Distribuída (GD), modalidade em que os consumidores produzem sua própria
energia. Além disso, o País está próximo de alcançar outro importante marco: 1,5 milhão de
consumidores (UCs) que investiram recursos próprios em equipamentos de geração de energia
conectados à rede de distribuição.

Esse movimento mostra a consolidação da geração distribuída no Brasil, puxada pela expansão
da matriz solar, que já é a terceira fonte de energia em potência no país. Com 16,4 GW de
potência instalada, a energia solar possui cerca de 12 GW provenientes da GD.
Segundo Guilherme Chrispim, presidente da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD),
“2022 é o ano da geração própria de energia no Brasil, como já era previsto, pois presenciamos
uma aceleração sem precedentes nesse segmento. Vale destacar que essa é a segunda vez na
história que o Brasil acrescenta 1 GW de GD em menos de 60 dias – entre 11 GW e 12 GW foram
necessários apenas 55 dias. Nesse ritmo, a nossa previsão é que o Brasil encerre 2022 com cerca
de 15 GW em geração distribuída”.

Com os atuais 12 GW de potência instalada, a geração distribuída supera, por exemplo, a
capacidade da usina de Belo Monte, no Pará, com 11,2 GW. Além disso, é suficiente para abastecer
aproximadamente 6 milhões de residências, ou 24 milhões de pessoas.
Próximo de atingir 1,5 milhão de consumidores, a geração distribuída nacional está dividida entre
as classes de consumo residencial (46,1%), comercial (31,4%), rural (13,9%) e industrial (7,4%). Entre
as fontes dos sistemas de mini e microgeração de eletricidade, a energia solar é a mais presente
no País, representando 98,1% do total; seguida por termoelétrica (1,1%), Central Geradora
Hidrelétrica CGH (0,58%) e eólica (0,14%).
“Há uma justificada corrida pelo sol, especialmente em energia solar. Essa tendência deve
continuar até o final do ano, em decorrência das mudanças na cobrança da Tarifa de Uso do
Sistema de Distribuição (TUSD) para os pedidos de acesso protocolados a partir do ano que
vem”, destaca Chrispim.
Sobre a ABGD

A Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), maior associação brasileira do setor de
energias renováveis, conta com mais de 1.000 empresas associadas, entre provedores de
soluções, EPC’s, integradores, distribuidores, fabricantes, empresas de diferentes portes e
segmentos, além de profissionais e acadêmicos, que têm em comum a atuação direta ou indireta
na geração distribuída. A ABGD é a associação da geração própria de energia do Brasil.
Fundada em 2015 para defender as demandas de empresas dedicadas à microgeração e
minigeração de energia elétrica a partir de fontes limpas e renováveis, a ABGD representa seus
associados junto aos órgãos governamentais, entidades de classe, órgãos reguladores e agentes
do setor. Mais do que isso, trabalha para a difusão da GD para os diferentes setores da sociedade,
incorporando os conceitos de sustentabilidade, retorno financeiro, eficiência energética e
previsibilidade de gastos no que tange à geração e consumo de energia no local de consumo ou
próximo.
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